Defendo o meio ambiente,Pois eu sou um ajuizado,Somente um desatinadoPode ser indiferente.
Não estou nessa corrente
Só para fazer bravata,
O nó da minha gravata
Tem relva, tem sutileza,
São prantos da natureza
Banhando a face da mata.
PedrO M.
domingo, 9 de março de 2014
CAIPORA URBANO
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
SÃO PAULO MULTICOR
SÃO PAULO MULTICOR
Minha São Paulo querida,
Berço da desenvoltura,
Alavancando o progresso
De renomada estatura,
Na meiguice ou na crueza,
Sua imponente beleza
Tem diversão e cultura.
Quando um imigrante deixa
Para trás a sua terra,
Seus costumes, sua gente,
Seja na paz ou na guerra,
Na tristeza ou na alegria
São Paulo é a garantia
De quem no alvo não erra.
Cada migrante que chega
Trazendo seu predicado,
Ajuda na construção
Desse importante legado,
Com essa atitude boa,
Hoje a terra da garoa
Tornou-se berço afamado.
Entre adotivos e natos
Ela não faz distinção;
Valoriza a quem batalha
Ganhando honesto o seu pão,
Quem vai à luta, ela ampara;
Quem não vai ela equipara
Com os caídos no chão.
Beijo a face multicor
Dessa torre de babel,
Para o seu aniversário
Quero pintar um painel
Com as cores da emoção,
Gravadas no coração
Nestes versos de cordel.
https://miltonjung.com.br/2016/01/09/conte-sua-historia-de-sao-paulo-o-cordel-da-cidade-multicolorida/SÃO PAULO MULTICOR - MILTON JUNG
RÁDIO BRASIL ATUAL
domingo, 8 de abril de 2012
PÁSCOA FRATERNAL
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
CRIANÇA CIDADÃ
Quem disse que sou pequeno
Só porque sou uma criança?
Serei futuro de um mundo
Que reine perseverança...
Por todas essas apostas
Carrego nas minhas costas
Um mundaréu de esperança.
Mas, para que assim seja
Não venha facilitar!
Preciso dos meus direitos:
Estudo, amor, pão e um lar,
Segurança e harmonia,
Com saúde e alegria
Que nutre brilho no olhar.
Só assim, serei um adulto
De sentimento fecundo,
Cuidando dos pequeninos
Com um olhar mais profundo,
Na solidariedade,
Pautado por igualdade,
Justiça e paz para o mundo.
PedrO M.
sexta-feira, 4 de março de 2011
ATITUDE!

Igualdade de direitos
Frente a esta discussão
Eu quero pôr a colher,
Temperando com poesia,
No sabor da energia
Que emana da mulher.
Dizendo um sim pela vida,
Com o braço erguido na luta,
Sua bandeira propõe
Igualdade absoluta.
No atiçar dessa lenha,
Inteligência é a senha
Nessa engajada conduta.
A nossa cultura tem
Conceitos ultrapassados,
Por vez a mulher se acha
Com seus direitos negados,
Não por sua competência,
Mas, vítima da negligência
De setores retardados.
Por isso mesmo eu prefiro
Ficar do lado de quem
Na luta por igualdade
Não discrimina ninguém,
Revê o seu prejuízo,
Mas faz o melhor juízo
Dando valor a quem tem.
Assim, coloco meu traço
Ao lado de quem trabalha,
Construindo um novo tempo,
Desafiando a navalha.
Que o dragão se contenha,
Pois as Marias da Penha
Não fogem dessa batalha.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
TATEANDO SAUDADES
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
LUTA & SABOR
Nem sempre tem a beleza
Dos jardins que nós sonhamos,
Mesmo assim, tem a grandeza
De quem persiste lutando
No dia-dia enfrentando
A força da correnteza.
Por isso mesmo, regamos
Nossa plantação formosa,
Cada florzinha colhida
Vem de forma virtuosa
Nos trazer grande alegria,
E mesmo na correria
Fazer a vida gostosa.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
EJA: um caminho para a cidadania

EJA é uma porta aberta
quinta-feira, 15 de julho de 2010
SÁBIO RECOMEÇO
Por isso vivo vagando
Pela imensidão do mar,
Entre as marolas do brio
E a proa do desafio
É preciso navegar!
Com relampejo de morte,
Enfrento com valentia
Correnteza e vento forte.
Descanso, quase nenhum,
Para vencer cada um
Dos desafios da sorte.
Um dissabor sem igual,
No leme do velho barco
Transformo suor em sal,
Nos desafios medonhos
Semeio os mais lindos sonhos
Dentro do mundo real.
Nunca desisto do pleito,
Nem a magia das ninfas
Vai mudar o meu conceito.
Só o bem me satisfaz,
Pelo cultivo da paz
terça-feira, 22 de junho de 2010
O MAR E A VIDA
quarta-feira, 26 de maio de 2010
PIAUÍ SAMPA 2010 JÁ É SUCESSO!
*****
A mostra Piauí Sampa 2010 oferece oportunidade de um passeio por este enigmático estado nordestino, desvendando seus sabores e costumes, através da gastronomia, artesanato, apicultura, turismo, e grandes riquezas folclóricas e a história de um povo espirituoso e empreendedor, transformando matéria prima em negócios.
A mostra vai de 24 a 30 de Maio
no Shopping Eldorado
Av. Rebolças, 3970 – São Paulo
www.piauisampa.com.br
Em vinte quatro de maio
Noite de segunda feira,
Quem foi ao Shopping Eldorado
Teve que pegar fileira.
Era a Piauí em Sampa,
Feira que a Roberta, estampa
Em sua página primeira.
Aparecem na foto: O Vaqueiro Juarez, Aldy Carvalho, a Jornalista Roberta Rocha e Pedro Monteiro.
domingo, 14 de março de 2010
O TEAR

No tear temos a ponte
E também o corrimão,
Mas para fazer os fios
Precisamos algodão
Fruto colhido da mente
Em busca de criação.
Que a natureza nos ouça
No seu jeito de escutar,
Sobre a teia que tecemos
Num dadivoso tear,
Faça o favor de ouvir tudo
E só depois decifrar.
Pondo na nossa algibeira
Farta determinação
Repuxaremos os fios
Do saber, da inspiração,
Candeia do pensamento
No leme da evolução.
Somos o tear da vida
Urdindo o seu pelejar,
Um par de fios tecidos
Pelas Ondinas do mar
Num teimoso vai e vem,
Sem jamais desanimar.
PedrO M.
sábado, 2 de janeiro de 2010
EU E VOCÊ

Tem na sábia natureza
Um constante pelejar,
Vejo uma folha caindo
Outra nascer no lugar.
As estrelas incandescem
E depois desaparecem
Para o Astro-Rei brilhar.
Nos férteis campos da mente,
Morada da criação,
Vamos fazer a colheita
À luz da imaginação,
E do fruto recriar
Jeito novo de plantar
Mais uma sábia lição.
Nessa magia da vida
Quero te reconhecer,
Da caminhada do bem
Não vamos desvanecer
De semear igualdade
No jardim felicidade
Que haverá de florescer!
Pedro M.
sexta-feira, 20 de março de 2009
BRIGA POR UM TOSTÃO
Um próspero comerciante, muito sovina, mas que honrava muito sua palavra, por isso mesmo, era comum receber convites para apadrinhar crianças da região em que morava. O segredo para seu sucesso consistia em não perdoar dívidas - Isso não; dizia ele, dívida é dívida! - Nos seus negócios de compra e venda, dinheiro emprestado, qualquer que fosse a pendência, a menor quantia que fosse, ele ia atrás e recebia, mesmo que para isso tivesse que ir às vias de fato. Certa vez um compadre seu fez uma valiosa aposta com outro ricaço da região, afirmando que faria o compadre quebrar a jura, mesmo que fosse com, apenas, um tostão! Aposta feita, ele foi até o compadre e fez-lhe uma compra deixando pendente um tostão, com a promessa de fazer o acerto no próximo final de semana. Dívida contraída, imediatamente, saiu e avisou para o outro, com quem havia feito a aposta, este, mais uma vez garantiu: - esta aposta já está ganha! - Acrescentando: - Conheço muito bem aquele avarento e sei bem que até no inferno ele vai te cobrar, perde não, não importa a quantia, aquilo é um muquirana juramentado!
O compadre devedor, voltou para casa matutando um jeito de convencer o seu compadre a perdoar a dívida. Após passar uma semana disse para mulher: - Você vá à casa do nosso compadre e diga a ele que estou muito doente, precisando de remédio e peço que ele perdoe a quantia que lhe devo. A mulher foi e voltou com a resposta negativa, pois seu compadre respondeu: - Dinheiro para comprar remédios posso emprestar, mas perdoar dívidas, nunca! Negócio é negócio. Disse.
Ouvindo aquilo o compadre devedor, junto a sua mulher, pensaram uma estratégia que pudesse ser mais eficiente. Deixou passar mais uma semana e a mulher retornou ao compadre credor. Desta vez chegou e foi logo lhe dizendo: - Bom dia compadre! - Bom dia comadre, como vai meu afilhado, e meu compadre, melhorou? Meu compadre, seu afilhado está mais ou menos, mas seu compadre agora já é com Deus! - Que deus tenha pena da alma dele. - Disse o compadre, que imediatamente perguntou à “viúva”: Antes de partir, ele deixou alguma coisa para mim? - Sim, um pedido – Diz a mulher. - Um pedido? Comadre não me fale em perdoar dívida, foi isso? Não sendo isso, faço qualquer coisa, pode dizer, em nome da alma do meu compadre, lhe dou minha palavra, comadre! Então, naquele momento a comadre pôs em prática o plano: - Não, compadre, não é para o senhor perdoar o tostão que ele lhe devia, mas para o senhor, sozinho velar o corpo dele durante a noite no sagrado campo santo. - O compadre, não perdeu a pose e disse: - Pois feito! Pode preparar tudo que às 18 horas estarei aposto, o último pedido um compadre é sagrado. Disse.
A comadre voltou correndo para casa, cheia de alegria, dando como certo que a isca havia sido mordida. Pois a ideia era que durante o velório solitário, dentro do cemitério, quando o galo cantasse, o compadre que estava disfarçado de defunto, levantasse do caixão e assim, pelo medo, o compadre credor perdoasse o tostão que lhe devia e assim ele ganhava a polpuda quantia da aposta feita.
No horário combinado, corpo entregue, caixão aberto, velas acesas e o compadre foi se abrigar no galho de uma grande árvore. Na primeira parte da noite, ele ainda desceu uma vez para acender uma vela que havia se apagado.
Ocorre que, naquela noite, três ladrões fizeram um grande furto contendo joias e muito dinheiro. Passando por ali e vendo aquele caixão com um “defunto” dentro, pararam para dividir o produto saqueado. Encima da árvore o compadre nem tremeu, com a visão protegida por folhas e galhos, só observava a aproximação dos larápios.
Eles então, começaram a dividir os maços de dinheiro que eram tantos que, sequer, contavam! Repartiam pelos volumes de tanto que era a quantia. Foi quando entre os bens, encontraram um punhal de prata, daí aconteceu uma discórdia entre eles, pois não chegavam a um acordo, quanto ao valor do mesmo. Daí o líder do grupo sentenciou: - Já temos dinheiro o bastante, vamos enfiar este punhal no "finalmente" deste defunto! - Ah, neste momento o corpo pulou do caixão para correr, mas os ladrões desembestaram primeiro, a corrida foi tão medonha que nem olharam para trás. Só após uns trezentos metros, um que era mais corajoso voltou com os olhos abugalhados, mas ao se aproximar, ouviu um falatório: O meu tostão, não esqueça o meu tostão, me dá o meu tostão, passe pra cá o meu tostão! - Era o compadre credor que ao ver o “ressuscitado” cheio do dinheiro, insistiu em cobrar o seu tostão e o ladrão que voltava, ouvido aquilo, voltou em disparada, gritando para os colegas: - Vamos, vêm que é alma como diabos, daquele dinheiro todo, só tá dando um tostão pra cada uma…, Vamos!
Recolha de PedrO M.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
VOCÊ TAMBÉM CONTOU DA VACA?
Dizem os mais velhos que um homem desonesto criava um papagaio esperto como mais não podia ser. Esse dito homem, um dia, resolveu abater uma vaca de propriedade de um compadre seu. Como o dono da vaca era também seu vizinho, ele não pôde estender nem o couro nem a carne no varal, como geralmente se faz. Assim, sacrificou a maior parte da carcaça, aproveitando somente as carnes mais nobres, enterrando o resto numa grande vala. O papagaio, bicho que tudo observa, ficou de olho no malfeito. Correndo a notícia do sumiço da vaca, o espertalhão, quando indagado pelo compadre se sabia de algo, desconversou.
O papagaio tagarela não deixou barato:
— Paco-papaco! Tira a vaca do buraco!
Mesmo o sujeito negando, o compadre saiu dali de orelha em pé. Aí formou-se uma comitiva, com o dono da vaca roubada, o delegado e o padre, para interrogar o papagaio, e a desgraceira foi feita. O cabueta apontou o lugar, onde a comissão encontrou o couro e o restante da carcaça.
O sujeito livrou-se da cadeia, perdoado que foi por seu compadre, homem de bom coração. Ainda assim, precisou se desfazer de outros animais para cobrir o custo da vaca.
Acontece que, quando terminou todo esse frejo, já era noite e caía uma forte chuva. O malandro resolveu descontar toda a raiva no papagaio; já que fora depenado pelo compadre, ele agarrou o bicho, tirou-lhe todas as penas e o jogou na chuva. O pobre louro, depois de muito pelejar, aproximou-se do forno, que ficava debaixo de uma coberta, e ali se quedou, pensativo. Naquele momento, se aproximou do forno um pinto que havia caído do poleiro, daqueles do pescoço pelado e quase sem penas pelo corpo. Vendo aquele estrupício, piando de fazer dó, o papagaio perguntou:
— Você também contou da vaca?
Se é mentira ou verdade, não sei;
Do jeito que ouvi, eu contei!
Fonte: Pedro Monteiro, São Paulo (SP).
Proveniência: Campo Maior, Piauí.
Classificação feita por Marco Haurélio: ATU 237 (O papagaio falante)
ARTE E CULTURA
FLOR AMARELA
Brilho da flor amarela, num cenário multicor, a paisagem na janela sugere versos de amor. PedrO M.

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Uma publicação da Editora IMEPH, com apresentação do poeta Rouxinol do Rinaré. Um coletivo de treze poetas compõe esta obr...
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