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ARTE E CULTURA

O FANTASMA DO RIO SURUBIM

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                                                                Numa curiosidade Bastante emancipatória, Revisitei meus lembrados  Nos guardados da memória, Em cada passo, uma curva E em cada curva, uma história. Palmilhando esse caminho,  Pautado na sensatez, Segui nas bisbilhotanças Imbuídas de altivez.  Parte do que recolhi, Agora conto a vocês. Com o século dezoito  E seu desenvolvimento, Criar meio de transporte  E estrada de escoamento Das riquezas produzidas, Era o foco do momento. Sendo motivo de orgulho Do povo piauiense, O rio Surubim nascido Na boa terra Altoense, Compartilhando os encantos Com o Campomaiorense. Serpenteando a Caatinga, Para depois desaguar No Longá, que é outro rio E, assim, também se integrar Ao leito do Parnaíba Que desemboca no mar. Na travessia do rio Foi construída uma ponte, O progresso, lentamente, Demonstrava sua fronte, Limiar desse momento Em prol de um novo horizonte.  Numa estrada piçarrada, Sempre que um carro passava, Algo que estivesse à marg

A LENDA DO GUARANÁ

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A lenda do Guaraná tem origem na região norte do Brasil e é uma das mais populares do nosso folclore. O guaraná é um fruto originário da Amazônia e, segundo a lenda dos povos Sateré-Mawé, representa os olhos de um curumim que foi mordido por uma serpente quando estava apanhando frutos na floresta e veio a falecer. A Lenda do Guaraná foi publicada pela Rouxinol do Rinaré Edições/capa de Eduardo Azevedo. Estrofes iniciais: O folclore brasileiro, De existência secular, Tem no universo lendário  Um meio de preservar Boa parte dos valores  Da cultura popular. Povo Sateré-Mawé,  Herdeiro de muitas crenças,  Vem da tradição oral Suas múltiplas sabenças No cuidado com o corpo  E proteção de doenças.  (...). Após banhar-se nas águas  Do mais sublime desejo, Não tardou a engravidar,  No fulgor daquele ensejo, Só bastou um beija-flor  Num flerte, tascar-lhe um beijo. Com as bênçãos de Tupã, Pelo seu merecimento, Por ter coração bondoso Não tardou o nascimento,  Na teia da e

LENDA DA CARNAUBEIRA

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  LENDA DA CARNAUBEIRA   — árvore da providência —    Reza a lenda indígena, que uma tribo vivia feliz. O sol aquecia as cabanas, amadurecia os frutos e de vez em quando as nuvens cobriam o sol e a chuva caía, molhando as plantações, aumentando os rios. Mas depois o sol começou a ficar muito quente, muito quente, prenunciando uma grande tragédia.  Foi assim que tudo começou. Apaixonado que sou por lendas, especialmente, indígenas, assuntei, assuntei e escrevi a presente composição, narrada em Cordel e publicada pelo selo Rouxinol do Rinaré Edições, com ilustração de capa de Eduardo Azevedo. Estrofes iniciais: Dentre as mais nobres riquezas Desta terra brasileira, Falarei sobre a história De uma encantada palmeira, Hoje conhecida como Lenda da Carnaubeira. Reza a lenda que uma terra Rica de paz e harmonia, Suas matas vicejavam Depois que a chuva caía, Tudo que fosse plantado Rompia a cova e crescia. Com o passar de algum tempo Tudo começou mudar, Impiedosamente o sol Fazia a terra secar