O FANTASMA DO RIO SURUBIM
Numa curiosidade Bastante emancipatória, Revisitei meus lembrados Nos guardados da memória, Em cada passo, uma curva E em cada curva, uma história. Palmilhando esse caminho, Pautado na sensatez, Segui nas bisbilhotanças Imbuídas de altivez. Parte do que recolhi, Agora conto a vocês. Com o século dezoito E seu desenvolvimento, Criar meio de transporte E estrada de escoamento Das riquezas produzidas, Era o foco do momento. Sendo motivo de orgulho Do povo piauiense, O rio Surubim nascido Na boa terra Altoense, Compartilhando os encantos Com o Campomaiorense. Serpenteando a Caatinga, Para depois desaguar No Longá, que é outro rio E, assim, também se integrar Ao leito do Parnaíba Que desemboca no mar. Na travessia do rio Foi construída uma ponte, O progresso, lentamente, Demonstrava sua fronte, Limiar desse momento Em prol de um novo horizonte. Numa estrada piçarrada, Sempre que um carro passava, Algo que estivesse à marg