Campo Maior – Piauí, minha terra, meu lugar, quando estou longe de ti sinto a saudade brotar!
domingo, 17 de outubro de 2021
segunda-feira, 30 de agosto de 2021
IMAGEM DO BRASIL
✍
A imagem do Brasil
até já virou chacota,
de tanta gente imbecil
que tem surfado na frota
boicotando vacina,
defendendo cloroquina
posando de patriota.
PedrO M.
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
LADEIRA DA VIDA
✍
Pelas estradas da vida
com a lamparina acesa
vejo as curvas da surpresa
na ordem estabelecida;
a sentença proferida
no altímetro da razão
conclui que na direção
da tessitura da teia,
amor é sangue na veia
que alimenta o coração!
PedrO M.
VOAR
Gostoso mesmo é voar
nas asas da poesia
no desejo de alcançar
a mais sublime energia,
bonança e futuro certo,
no rosto, sorriso aberto
no raiar de um novo dia!
PedrO M.
domingo, 22 de agosto de 2021
CACOS
Um brinde com o néctar da doçura
Ao intrépido gozo do momento,
Só assim quebro a taça da amargura
Ateando os seus pedaços ao vento!
PedrO M.
domingo, 8 de agosto de 2021
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
VOTO IMPRESSO
👀
A luta por voto impresso
chamou-me muito atenção.
Com isso pensei também
numa reivindicação:
Quero incluir nessa lista
o rádio telegrafista
e telefone orelhão.
PedrO M.
segunda-feira, 5 de julho de 2021
PARABÉNS PIRIPIRI
♡
Um abraço a Jorge Mello, do querido Piauí. A João Cláudio Moreno abraçarei por aqui, deste torrão, meu orgulho, por mais um 4 de julho parabéns Piripiri!terça-feira, 29 de junho de 2021
domingo, 20 de junho de 2021
SEM MÁSCARAS
♡
Andar sem pôr sua máscara,
diante da pandemia,
demonstra no gesto tosco
uma falta de empatia,
pondo em risco outras pessoas
na messe do dia a dia!
PedrO M.
PROTEÇÃO AO RABO
Ser liso como quiabo,
sem empatia aparente,
ter um sorriso demente
na proteção do seu rabo,
forte afeição do diabo
nos lauréis do presidente.
PedrO M.
quarta-feira, 9 de junho de 2021
O TEMPO DE CRIANÇA
☆
Nascer na simplicidade
é tatuar na lembrança
o desenho da saudade
do tempo que foi criança.
*imagem da net
PedrO M.
quarta-feira, 2 de junho de 2021
LENDA DO PEIXE DOURADO
Se avareza é um pecado,
Ganância é muito pior.
Sorte de quem nunca esquece
De olhar ao seu redor,
Apreciando a beleza,
Que nutre a delicadeza
E faz um mundo melhor!
Tem gente que na pobreza
Até lhe estende a mão,
Mas se lhes derem poderes
Endurece o coração,
Cobiçando o impossível,
De jeito irreconhecível
Na pratica da opressão.
A narrativa que segue
Faz um ligeiro recorte,
De quem, com muita arrogância,
Dedo em riste e braço forte,
Viu seu império ruir
E em águas fundas sumir
Sua reserva de sorte.
Um pobre casal de idosos
Que habitava uma ilha,
Dividia uma cabana
Num exemplo de partilha;
Até surgir alvoroço,
De a mulher pôr o pescoço
Na sua própria armadilha.
(...).
POSFÁCIO
A história do Peixe de Ouro, fazedor de milagres, é mais abrangente do que se pensa, e integra muitas coletâneas de contos tradicionais, incluindo os Marchen dos Irmãos Grimm. No catálogo internacional do conto popular, é classificado como ATU 555 – The Fisher and his Wife (O pescador e sua mulher), com variantes e versões em inúmeros países. Adverte para
os riscos e consequências da ambição desmedida, sendo, ao mesmo tempo, um conto maravilhoso e uma história exemplar. O peixe aparentemente indefeso do início da história mostra-se um auxiliar mágico poderoso, mal disfarçando o exercício de um poder de deidade, recompensando e punindo quando a ganância torna-se sacrilégio. Impossível não recordar o peixe divinizado de várias culturas e épocas (elamita, bramânica, budista, babilônica) e que, por fim, tornou-se símbolo e emblema do cristianismo.
Talvez seja um resquício do culto do deus sumério Oannes, corpo de peixe e cabeça e pés humanos, divindade civilizadora. Adorado em muitas cidades, sua iconografia pode ter inspirado o pitoresco conto bíblico do profeta Jonas engolido e depois regurgitado por um grande “peixe”. Em Nínive, cidade assíria para onde Jonas teria sido enviado por Deus, o deus Dagon pontificava. Dag, em hebraico, é peixe. E Jonas (Yonah em hebraico, Joannes em grego) parece ser uma versão tardia do mito civilizador de Oannes reaproveitado em uma história exemplar. Um arquétipo tão poderoso quanto o do peixe mágico, em mais uma história de recompensa e punição, fatalmente seria levado ao prelo por um autor de cordel. E a tarefa coube a um poeta que tem nome de pescador, Pedro, e sobrenome de caçador, Monteiro, que foi buscar o enredo na versão coligida por Nair Lacerda, no livro Maravilhas do conto popular.
Marco Haurélio
domingo, 30 de maio de 2021
SOU PEDRO MONTEIRO NATURAL DO PIAUÍ
sábado, 29 de maio de 2021
quinta-feira, 27 de maio de 2021
sábado, 22 de maio de 2021
O PATO
✍
Meus senhores e senhoras,
Quem está pagando o pato?
O silêncio das panelas
sugere um certo recato...
Num governo de patrão,
o preço da servidão
tem forte cheiro de rato!
PedrO M.
quarta-feira, 19 de maio de 2021
DIA DO ESTUDANTE DE DIREITO
Em 19 de maio,
num sentimento do peito,
nos versos da poesia
pautada pelo respeito,
abraço todas e todos
estudantes de direito.
⚖ PedrO M.
domingo, 9 de maio de 2021
POEMA MÃE

sábado, 1 de maio de 2021
ABELHA NA FLOR

ARTE E CULTURA
FLOR AMARELA
Brilho da flor amarela, num cenário multicor, a paisagem na janela sugere versos de amor. PedrO M.

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Uma publicação da Editora IMEPH, com apresentação do poeta Rouxinol do Rinaré. Um coletivo de treze poetas compõe esta obr...
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Narrado em cordel por Pedro Monteiro, Xilo de Lucélia Borges e apresentação de Marco Haurélio. Cumade Fulozinha, como todas as criatu...
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Apresentação O Cabeça de Cuia, assombração que habita sob os leitos dos rios Parnaíba e Poti, no Piauí, chamou, desde cedo, a atenção do...