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Um abraço a Jorge Mello, do querido Piauí. A João Cláudio Moreno abraçarei por aqui, deste torrão, meu orgulho, por mais um 4 de julho parabéns Piripiri!
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Um abraço a Jorge Mello, do querido Piauí. A João Cláudio Moreno abraçarei por aqui, deste torrão, meu orgulho, por mais um 4 de julho parabéns Piripiri!
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Andar sem pôr sua máscara,
diante da pandemia,
demonstra no gesto tosco
uma falta de empatia,
pondo em risco outras pessoas
na messe do dia a dia!
PedrO M.
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Ser liso como quiabo,
sem empatia aparente,
ter um sorriso demente
na proteção do seu rabo,
forte afeição do diabo
nos lauréis do presidente.
PedrO M.
PedrO M.
Se avareza é um pecado,
Ganância é muito pior.
Sorte de quem nunca esquece
De olhar ao seu redor,
Apreciando a beleza,
Que nutre a delicadeza
E faz um mundo melhor!
Tem gente que na pobreza
Até lhe estende a mão,
Mas se lhes derem poderes
Endurece o coração,
Cobiçando o impossível,
De jeito irreconhecível
Na pratica da opressão.
A narrativa que segue
Faz um ligeiro recorte,
De quem, com muita arrogância,
Dedo em riste e braço forte,
Viu seu império ruir
E em águas fundas sumir
Sua reserva de sorte.
Um pobre casal de idosos
Que habitava uma ilha,
Dividia uma cabana
Num exemplo de partilha;
Até surgir alvoroço,
De a mulher pôr o pescoço
Na sua própria armadilha.
(...).
POSFÁCIO
A história do Peixe de Ouro, fazedor de milagres, é mais abrangente do que se pensa, e integra muitas coletâneas de contos tradicionais, incluindo os Marchen dos Irmãos Grimm. No catálogo internacional do conto popular, é classificado como ATU 555 – The Fisher and his Wife (O pescador e sua mulher), com variantes e versões em inúmeros países. Adverte para
os riscos e consequências da ambição desmedida, sendo, ao mesmo tempo, um conto maravilhoso e uma história exemplar. O peixe aparentemente indefeso do início da história mostra-se um auxiliar mágico poderoso, mal disfarçando o exercício de um poder de deidade, recompensando e punindo quando a ganância torna-se sacrilégio. Impossível não recordar o peixe divinizado de várias culturas e épocas (elamita, bramânica, budista, babilônica) e que, por fim, tornou-se símbolo e emblema do cristianismo.
Talvez seja um resquício do culto do deus sumério Oannes, corpo de peixe e cabeça e pés humanos, divindade civilizadora. Adorado em muitas cidades, sua iconografia pode ter inspirado o pitoresco conto bíblico do profeta Jonas engolido e depois regurgitado por um grande “peixe”. Em Nínive, cidade assíria para onde Jonas teria sido enviado por Deus, o deus Dagon pontificava. Dag, em hebraico, é peixe. E Jonas (Yonah em hebraico, Joannes em grego) parece ser uma versão tardia do mito civilizador de Oannes reaproveitado em uma história exemplar. Um arquétipo tão poderoso quanto o do peixe mágico, em mais uma história de recompensa e punição, fatalmente seria levado ao prelo por um autor de cordel. E a tarefa coube a um poeta que tem nome de pescador, Pedro, e sobrenome de caçador, Monteiro, que foi buscar o enredo na versão coligida por Nair Lacerda, no livro Maravilhas do conto popular.
Marco Haurélio
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Meus senhores e senhoras,
Quem está pagando o pato?
O silêncio das panelas
sugere um certo recato...
Num governo de patrão,
o preço da servidão
tem forte cheiro de rato!
PedrO M.
Em 19 de maio,
num sentimento do peito,
nos versos da poesia
pautada pelo respeito,
abraço todas e todos
estudantes de direito.
⚖ PedrO M.
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Dentre os maiores valores
no seio de uma nação,
além de seus professores,
também sua educação!
PedrO M.
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Evite passos no escuro,
tome a melhor decisão,
sempre será mais seguro
ter um bom livro na mão.
PedrO M.
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A páscoa nos apresenta
milagre e ressurgimento
da vida que vence a morte,
esplendor e acolhimento.
Para nos salvaguardar
é preciso comungar
com o distanciamento!
PedrO M.
Créditos da imagem:
O milagre do pão | Luiz Carlos Ramos
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viver um golpe de estado,
na torpeza da censura,
ir e vir ameaçado,
prisão injusta e tortura,
foi este o quadro pintado
no tempo da ditadura.
PedrO M.
Cartazes em manifestação no Rio de Janeiro em março de 1968 - Arquivo Nacional, Correio da Manhã.
A LENDA DO CURUPIRA Entre as raízes do imaginário brasileiro, o Curupira surge c...