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APRENDENDO COM O ERRO!

O maior erro na vida é o ter medo de errar! Um passo em falso na lida, tem o dom de despertar o recomeço da meta, um novo rumo da seta no seu modo de pensar.                         PedrO M.

DENUNCIAR SEMPRE

Denunciar, prevenir não é deixar desandar, más fortemente abraçar ações de um novo porvir. Para a justiça punir qualquer tipo de agressão, sem engodo ou restrição, porque quem ama não mata, nem agride, nem maltrata — É essa a grande questão!

CHICO TROPEIRO

Chico Tropeiro é um homem que tem amor pela lida! Um semeador de sonhos pelas estradas da vida, levando paz na algibeira e a saudade matadeira da sua terra querida.

A LENDA DO CABEÇA DE CUIA

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Apresentação O Cabeça de Cuia, assombração que habita sob os leitos dos rios Parnaíba e Poti, no Piauí, chamou, desde cedo, a atenção dos folcloristas, a começar pelo baiano Alfredo do Vale Cabral, que assim o descreve: “É alto, magro, de grande cabelo que lhe cai pela testa e quando nada o sacode, faz suas excursões na enchente do rio e poucas vezes durante a seca. Come de 7 em 7 anos uma moça chamada Maria; às vezes porém devora os meninos quando nadam no rio, e as mães proíbem que seus filhos aí se banhem”.  ( Achegas ao estudo do folclore brasileiro , 1884). A penitência, nascida de uma praga da mãe, duraria 49 anos. Luís da Câmara Cascudo, em Geografia dos mitos brasileiros (1948), atribui à lenda uma origem branca. O episódio da maldição materna aparece em lendas semelhantes, de visível cariz religioso, a exemplo do Corpo-seco, que assombra, sem descanso, o interior paulista. Às observações dos mestres do Folclore é preciso acrescentar, porém, uma hipótese. O formato de cu

A HISTÓRIA DO BOI ENCANTADO

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                                                     Apresentação                                                                                                                A HISTÓRIA DO BOI ENCANTADO, poema em cordel de autoria de Pedro Monteiro, inspirado na fábula africana O TAUMATURGO DAS PLANÍCIES [1] é mais uma iniciativa de resgate do patrimônio cultural africano a ser popularizado na linguagem do cordel.                  As recentes conquistas do movimento negro, incluindo suas demandas históricas na agenda das Políticas Públicas Brasileiras, resultaram na construção de um vasto marco legal que vai desde a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnorraciais. Com isso, rompe-se o etnocentrismo europeu que caracterizou nossa historiografia, silenciando a rica contribuição da história e cultura africana na formação social brasileira. O trabalho ora editado se inscreve, portanto, no fértil terreno

OS DOIS IRMÃOS — A história de Anepu e Batau

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Senhoras e senhores e demais público! É com muita alegria que anuncio o mais recente rebento da minha modesta lavra, Os dois Irmãos — A História de Anepu e Batau! A obra tem por base um conto Egípcio escrito em papiro e descoberto em 1852, no museu da Inglaterra. O papiro está assinado pelo escriba Anana, período da 19ª dinastia dos Faraós (1200 a.C.). Aqui narrado em 73 estrofes setilha de Cordel, com ilustração de Nireuda Longobardi e publicado pela Edicon.  Abaixo, as estrofes inicias: Nos alinhavos dos versos Teço na mente um sarau. No seio da realeza, Gesta de primeiro grau, Clareio a minha memória Para narrar a história De Anepu e Batau. História que foi contada Para o príncipe herdeiro, De nome Seti Mernefta, Na sucessão o primeiro. Miamum, o seu genitor, Anana, o preceptor, E razão deste roteiro. Há mais de trinta e dois séculos, Como um bom educador, Anana contava história Para o pequeno senho

SÃO PAULO EM CORDEL

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Uma publicação da Editora IMEPH, com apresentação do poeta Rouxinol do Rinaré. Um coletivo de treze poetas compõe esta obra, sobre quatorze pontos históricos da nossa São Paulo, terras de Piratininga.  Da antiga Piratininga, De épocas já bem distantes, Nasceu a nossa São Paulo, Cidade dos bandeirantes, De cultura heterogênea Formada por imigrantes. Estes versos de cordel Servirão como memória. Registrando os patrimônios, Sua exuberante glória viva em cada monumento, Como um pedaço da história. Mostraremos os lugares, A tradição que perdura, Suas atrações turísticas, Sua bela arquitetura, Os museus, prédios históricos E a sua vasta cultura. A minha participação foi sobre o SAMBÓDROMO - Polo Esportivo e Cultural Grande Otelo. Veja algumas estrofes: O Sambódromo de São Paulo, Espaço de diversão. Mês de maio, ano noventa, Principia a construção. E no Carnaval seguinte Entregue à população. A obra, para os sam

JOSÉ e MARINA

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Pedro Monteiro, cordelista piauiense de Campo Maior, radicado em São Paulo, ativista do movimento sociocultural, lança mais um folheto pela EDICON Editora, com ilustração de Nireuda Longobardi e diagramação de Josué Gonçalves. Abaixo, as estrofes que abrem o folheto:  O saber é porta aberta Ante a cerca social; Sociedade moderna Só vê referencial Em quem tem conhecimento E notório suplemento, Na parte intelectual. Alguém que ainda não faz Das letras combinação, Aplicando dia a dia Sua comunicação; Não vê o mundo real, Tem seu olhar desigual Por falta de interação. O letramento é o sal Da mente desenvolvida, Rompendo nó e os estorvos Acumulados na vida; Faz um novo alvorecer, Para quem desejar ter Essa cegueira abolida. E por isso é recomendável Para jovem ou o adulto, Se ainda analfabeto, Considerado um inculto, A EJA é a melhor saída, O carimbo que valida Desta sent

A LENDA DO PEIXE DOURADO

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APRESENTAÇÃO A história do Peixe de Ouro, fazedor de milagres, é mais abrangente do que se pensa, e integra muitas coletâneas de contos tradicionais, incluindo os Marchen dos Irmãos Grimm. No catálogo internacional do conto popular, é classificado como ATU 555 – The Fisher and his Wife (O pescador e sua mulher), com variantes e versões em inúmeros países. Adverte para os riscos e consequências da ambição desmedida, sendo, ao mesmo tempo, um conto maravilhoso e uma história exemplar. O peixe aparentemente indefeso do início da história mostra-se um auxiliar mágico poderoso, mal disfarçando o exercício de um poder de deidade, recompensando e punindo quando a ganância torna-se sacrilégio. Impossível não recordar o peixe divinizado de várias culturas e épocas (elamita, bramânica, budista, babilônica) e que, por fim, tornou-se símbolo e emblema do cristianismo. Talvez seja um resquício do culto o deus sumério Oannes, corpo de peixe e cabeça e pés humanos, reminiscência de out

CORDEL CANTA CAYMMI

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Esta postagem é uma reprodução do Blog do poeta Marco Haurélio — CORDEL ATEMPORAL Graças a Juliana Gobbe, poeta, ativista e agitadora cultural, o centenário de Caymmi não passou em branco no meio cordelístico. Cinco autores de cordel foram convidados para participar de um projeto que, entre outras coisas, incluí a criação de um livro digital sobre o cantor e compositor baiano, nascido em 1914. O livro, lançado em um evento em homenagem ao músico, ocorrido em Atibaia (SP), no dia 12 de dezembro, foi apresentado pelo celebrado escritor e jornalista Audálio Dantas, idealizador da memorável exposição 100 Anos de Cordel, de 2001. Abaixo, alguns trechos do livro que contou com projeto gráfico de Daniel Caribé. A versão completa pode ser acessada  AQUI . Acontece que eu (também) sou baiano Autor:   Marco Haurélio Eu, que nasci na Bahia, Não sei de onde você é, Mas o que sei é que sou Devoto de São José, E no mês de março sempre Mostro ao mundo min