JOSÉ e MARINA















































Pedro Monteiro, cordelista piauiense de Campo Maior, radicado em São Paulo, ativista do movimento sociocultural, lança mais um folheto pela EDICON Editora, com ilustração de Nireuda Longobardi e diagramação de Josué Gonçalves.

Abaixo, as estrofes que abrem o folheto: 

O saber é porta aberta
Ante a cerca social;
Sociedade moderna
Só vê referencial
Em quem tem conhecimento
E notório suplemento,
Na parte intelectual.

Alguém que ainda não faz
Das letras combinação,
Aplicando dia a dia
Sua comunicação;
Não vê o mundo real,
Tem seu olhar desigual
Por falta de interação.

O letramento é o sal
Da mente desenvolvida,
Rompendo nó e os estorvos
Acumulados na vida;
Faz um novo alvorecer,
Para quem desejar ter
Essa cegueira abolida.

E por isso é recomendável
Para jovem ou o adulto,
Se ainda analfabeto,
Considerado um inculto,
A EJA é a melhor saída,
O carimbo que valida
Desta sentença, o indulto.

Vamos falar de José
Nascido em berço pacato,
Exemplo em superação,
Mas sem perder seu recato.
Dos guardados da memória,
Quero contar sua história
Narrando ato por ato.
(...)
Sobrevivente da seca
Que tanto traz aflição,
Especialmente ao pobre
Que vive da plantação.
Pois via o açude secar
E nenhuma gota pingar
Para molhar o seu chão.

Dedicar-se ao trabalho
Era o costume dali,
Um lugarejo rural
Perto de Piripiri,
Mais um produtor minguado
Cultivando o seu roçado
No Estado do Piauí.



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