O milho colhido verde
Tem o sabor natural,
Presente da natureza
No plantio do quintal,
Sara qualquer estressado,
É um voltar ao passado
De um jeito fenomenal.
No tear temos a ponte
E também o corrimão,
Mas para fazer os fios
Precisamos algodão
Fruto colhido da mente
Em busca de criação.
Que a natureza nos ouça
No seu jeito de escutar,
Sobre a teia que tecemos
Num dadivoso tear,
Faça o favor de ouvir tudo
E só depois decifrar.
Pondo na nossa algibeira
Farta determinação
Repuxaremos os fios
Do saber, da inspiração,
Candeia do pensamento
No leme da evolução.
Somos o tear da vida
Urdindo o seu pelejar,
Um par de fios tecidos
Pelas Ondinas do mar
Num teimoso vai e vem,
Sem jamais desanimar.
PedrO M.
Brilho da flor amarela, num cenário multicor, a paisagem na janela sugere versos de amor. PedrO M.