PedrO M.
terça-feira, 19 de julho de 2016
quinta-feira, 30 de junho de 2016
MARCO HAURÉLIO
Muito
além de desenhista,
Marco é mesmo um menestrel.
Tem
destaque na poesia
com
relevante papel,
foi
grande incentivador
e também o ilustrador
do
meu primeiro Cordel.
PedrO
M.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
NA CURVA!
Um dia depois do outro
É
um ditado conhecido.
E
que o triunfo dos justos
Seja
por Deus definido,
Usando
de sensatez,
Agora
é a minha vez
De
lhe dizer: — Tchau querido!
PedrO
MonteirO
http://plantaobrasil.net/news.asp?nID=94711&refgo=0
quarta-feira, 8 de junho de 2016
ÂNIMO
Nunca
desanime em nada
batalhe sempre a sorrir,
se uma flor é dizimada
há mil botões a florir...
Mire bem ao seu redor,
pense num mundo melhor
para jamais desistir.
batalhe sempre a sorrir,
se uma flor é dizimada
há mil botões a florir...
Mire bem ao seu redor,
pense num mundo melhor
para jamais desistir.
PedrO
MonteirO
domingo, 5 de junho de 2016
O CANTO DA JAÓ
Certa
vez, bisbilhotando mata adentro, fui contemplado com um espetáculo
bastante curioso. Isso aconteceu no município de Cocal de Telha, no
estado do Piauí.
Quando
caminhava pelo leito de um igarapé do riacho fundo, seco pela
estiagem, comecei a ouvir piados de um tipo de ave, conhecida na
região por nambu jaó. Um dos piados vinha da direção da baixa das
carnaúbas, o outro das bandas do morro das aroeiras. De pura
curiosidade, tomei posição entre os dois e subi numa grande árvore
para ver o que acontecia. Eram idênticos os piados e com a
proximidade, aumentava mais e mais a minha expectativa quanto ao que
ia assistir; se um encontro festivo ou uma disputa entre rivais. Até
que pude avistar, de um lado, uma jaó-mãe acompanhada por três
filhotes e, do outro, um gato selvagem caminhando cuidadosamente de
barriga quase que arrastando pelo chão.
Aquilo,
para mim, foi de perder o fôlego, preso à cena! Confesso nunca ter
visto nada igual. Naquele momento a jaó piou e parou; o gato já
muito próximo, mas detrás de uma moita, precisava apenas repetir o
piado para a jaó andar só mais alguns passos e ele agarrá-la. No
entanto, o gato, que estava de orelhas murchas e o rabo trêmulo, em
vez de piar, miou! Arre...! A reação da jaó foi imediata
e providencial, recuou, dando
um misto de pulo voo. Os
filhotes, que ainda não sabiam voar, aturdidos e indefesos, se
agacharam entre as folhas secas.
Neste
momento a mãe vendo suas crias em perigo fez-se de tonta, batendo
asas e dando pulinhos, desviando a atenção do gato; enquanto os
pequenos desapareceram dentro da mata fechada. Mesmo
assim, a jaó manteve o gato ocupado, dando-lhe investidas de bico e
asas abertas, fazendo um ruído muito estranho. A jaó parecia mesmo
chamar para si todo o perigo, pois na luta o habilidoso felino,
chegava a arrancar-lhe algumas penas. No entanto, ela resistia
bravamente à peleja. Foi quando, repentinamente, ouvi um tropel
vindo em nossa direção.
Eu
estava muito atento àquela cena, mas logo percebi outra começando,
era um lobo-guará que vinha embalado atrás de outro gato, num
pega-pega medonho. Todavia, este, numa manobra esperta subiu numa
grande árvore e o lobo passou às carreiras. Aliviado, o gato desceu
e voltou sutilmente, nas mesmas pegadas. Já o gato que lutava com a
jaó, assustado com aquele rebuliço todo, desapareceu.
Foi aí que eu desci da árvore onde me encontrava e também saí de cena, pois naquele palco repleto de estrelas, senti-me um vaga-lume num dia de Sol.
Foi aí que eu desci da árvore onde me encontrava e também saí de cena, pois naquele palco repleto de estrelas, senti-me um vaga-lume num dia de Sol.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
RODA DO TEMPO
Girando a roda do tempo
num pensamento maior,
a chave que abre portas
tem o rosto do suor.
A boa ação é nobreza,
amor, a delicadeza
que faz um mundo melhor!
PedrO MonteirO
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ARTE E CULTURA
FLOR AMARELA
Brilho da flor amarela, num cenário multicor, a paisagem na janela sugere versos de amor. PedrO M.

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