domingo, 14 de março de 2010

O TEAR















No tear temos a ponte

E também o corrimão,

Mas para fazer os fios

Precisamos algodão

Fruto colhido da mente

Em busca de criação.


Que a natureza nos ouça

No seu jeito de escutar,

Sobre a teia que tecemos

Num dadivoso tear,

Faça o favor de ouvir tudo

E só depois decifrar.


Pondo na nossa algibeira

Farta determinação

Repuxaremos os fios

Do saber, da inspiração,

Candeia do pensamento

No leme da evolução.


Somos o tear da vida

Urdindo o seu pelejar,

Um par de fios tecidos

Pelas Ondinas do mar

Num teimoso vai e vem,

Sem jamais desanimar.


                      PedrO  M.


Um comentário:

Dalinha Catunda disse...

Pedro monteiro é fio,
Tecendo bom versejar.
Conheço os teus versos,
E também teu prosear,
Tu teces como ninguém
Confesso que me faz bem
Ouvir o que tens a falar.

Oi Pedro, estamos no Nordeste Rural.
Você na prosa e eu nos versos.
Um abraço e obrigada pela sua amizade,
Dalinha Catunda

ARTE E CULTURA

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