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SOCORRO LIRÍSSIMA

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Socorro Lira merece toda consideração, ela é Maria Bonita de generosa feição, tem a voz melodiosa, em atitude é ditosa guerreira do meu sertão. (P.M).

CASTELO - PIAUÍ

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Da série recordações  tem mais um registro aqui das minhas interações  nas terras do Piauí.

CAMPO MAIOR

Campo Maior – Piauí, minha terra, meu lugar, quando me ausento de ti dá vontade de voltar!

PRIMAVERA

Hoje dia vinte e três,  num sentimento divera, setembro solene mês,  entrada da primavera!

FRIO EM SAMPA

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Diante de um dia frio, em pleno mês de inverno,  pressupõe o desafio  de um aconchego mais terno!

CAJUÍNA EM TERESINA

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✍ A cajuína ameniza humanamente o calor, é néctar que vitaliza os doces laços de amor. Teresina, realeza, vila do rio Poti, velho monge em correnteza nas terras do Piauí. São rios de braços dados,  duas vidas de esplendor, energia dos cerrados Encantos de beija-flor. Desvelo da natureza que faz sorrir e criar uma ode à sutileza que habita este meu lugar! Cajuína em Teresina… Delícia deste meu chão, mais o sol que descortina Belezuras do sertão!                              PedrO M.

AMIZADE

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A amizade é sublime:  Assim dizia Platão.  Viver é correr estradas  no limite da emoção,  Cuidando da aceleragem  sem esquecer a frenagem,  nem perder a direção.                      PedrO M.

LIVRE E SOLTO

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Pelas asas de um condor numa atitude serena,  se a liberdade é plena  a vida tem mais valor!

PRISÃO SEM CADEADO

A prisão nem sempre é com grades e cadeados, mas de sentimento e até pelos remorsos guardados!                             PedrO M.

CRIVOS INVERSOS

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Nos alinhavos dos versos uma certeza me atiça: Somente os crivos inversos bordarão nossa justiça!                                                  PedrO M.

MÃE TERRA

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A flor antecede o fruto, Numa safra divinal, Mas não é prova cabal Da derrocada do bruto, Tampouco salvo conduto Para quem é negligente. Pois só o benevolente Vai fazer acontecer E, assim, a mãe terra ser Jardim da nossa existência!

CUMADE FULOZINHA

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Narrado em cordel por Pedro Monteiro, Xilo de Lucélia Borges e apresentação de Marco Haurélio. Cumade Fulozinha, como todas as criaturas mágicas do folclore brasileiro, assume formas variadas a depender da zona em que ocorrem suas aparições. Os seus traços também variam, mas as atribuições como duende fêmea, protetora dos animais selvagens de pequeno porte, punidora dos caçadores vorazes, são praticamente as mesmas em todo canto. Deriva, logicamente, do mito primitivo do Caipora, mas ganhou características próprias ao longo do tempo. Caapora, palavra tupi, significa “habitante da mata” e, por muito tempo, pode ter sido simplesmente uma designação genérica para as aparições informes das matas brasileiras, denunciadas pelo sibilar do vento, pelo estalo de galhos e pelo medo que incutia aos caçadores (Ver Luís da Câmara Cascudo, Geografia dos mitos brasileiros, p. 115). A Caipora fêmea parece ser uma adaptação tardia, assim como a Matinta amazônica, condicionada pela letra a (desin

O TOSTÃO DA DISCÓRDIA

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  Escrevi em parceria com o Poeta Marco Haurélio O TOSTÃO DA DISCÓRDIA, Cordel publicado pelo selo Rouxinol do Rinaré Edições, a capa é de Eduardo Azevedo. Estrofes iniciais: Avareza é, para a Igreja, Um pecado capital. Teimosia é um defeito, Como não há outro igual E a esperteza é virtude Que não conhece rival. Nesse mundo desconforme, Manda aquele que mais tem. O pobre passa apurado Para juntar um vintém, Chorando a falta de sorte, Até que um dia ela vem. Por isso, vamos contar Uma história interessante, Sucedido há muito tempo Numa paragem distante, E versa sobre a avareza De um rico comerciante. O seu nome, João Caiado, Maioral da região, Quando alguém lhe perguntava Segredos da profissão, Depressa ele respondia: — Tem que saber dizer não! Para ele era a palavra Sua maior garantia. Se alguém lhe devesse algo, Jamais o perdoaria Enquanto não recebesse, Qualquer que fosse a quantia. (.)...