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OS DOIS IRMÃOS — A história de Anepu e Batau

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Senhoras e senhores e demais público! É com muita alegria que anuncio o mais recente rebento da minha modesta lavra, Os dois Irmãos — A História de Anepu e Batau! A obra tem por base um conto Egípcio escrito em papiro e descoberto em 1852, no museu da Inglaterra. O papiro está assinado pelo escriba Anana, período da 19ª dinastia dos Faraós (1200 a.C.). Aqui narrado em 73 estrofes setilha de Cordel, com ilustração de Nireuda Longobardi e publicado pela Edicon.  Abaixo, as estrofes inicias: Nos alinhavos dos versos Teço na mente um sarau. No seio da realeza, Gesta de primeiro grau, Clareio a minha memória Para narrar a história De Anepu e Batau. História que foi contada Para o príncipe herdeiro, De nome Seti Mernefta, Na sucessão o primeiro. Miamum, o seu genitor, Anana, o preceptor, E razão deste roteiro. Há mais de trinta e dois séculos, Como um bom educador, Anana contava história Para o pequeno senho

SÃO PAULO EM CORDEL

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Uma publicação da Editora IMEPH, com apresentação do poeta Rouxinol do Rinaré. Um coletivo de treze poetas compõe esta obra, sobre quatorze pontos históricos da nossa São Paulo, terras de Piratininga.  Da antiga Piratininga, De épocas já bem distantes, Nasceu a nossa São Paulo, Cidade dos bandeirantes, De cultura heterogênea Formada por imigrantes. Estes versos de cordel Servirão como memória. Registrando os patrimônios, Sua exuberante glória viva em cada monumento, Como um pedaço da história. Mostraremos os lugares, A tradição que perdura, Suas atrações turísticas, Sua bela arquitetura, Os museus, prédios históricos E a sua vasta cultura. A minha participação foi sobre o SAMBÓDROMO - Polo Esportivo e Cultural Grande Otelo. Veja algumas estrofes: O Sambódromo de São Paulo, Espaço de diversão. Mês de maio, ano noventa, Principia a construção. E no Carnaval seguinte Entregue à população. A obra, para os sam

JOSÉ e MARINA

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Pedro Monteiro, cordelista piauiense de Campo Maior, radicado em São Paulo, ativista do movimento sociocultural, lança mais um folheto pela EDICON Editora, com ilustração de Nireuda Longobardi e diagramação de Josué Gonçalves. Abaixo, as estrofes que abrem o folheto:  O saber é porta aberta Ante a cerca social; Sociedade moderna Só vê referencial Em quem tem conhecimento E notório suplemento, Na parte intelectual. Alguém que ainda não faz Das letras combinação, Aplicando dia a dia Sua comunicação; Não vê o mundo real, Tem seu olhar desigual Por falta de interação. O letramento é o sal Da mente desenvolvida, Rompendo nó e os estorvos Acumulados na vida; Faz um novo alvorecer, Para quem desejar ter Essa cegueira abolida. E por isso é recomendável Para jovem ou o adulto, Se ainda analfabeto, Considerado um inculto, A EJA é a melhor saída, O carimbo que valida Desta sent

A LENDA DO PEIXE DOURADO

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APRESENTAÇÃO A história do Peixe de Ouro, fazedor de milagres, é mais abrangente do que se pensa, e integra muitas coletâneas de contos tradicionais, incluindo os Marchen dos Irmãos Grimm. No catálogo internacional do conto popular, é classificado como ATU 555 – The Fisher and his Wife (O pescador e sua mulher), com variantes e versões em inúmeros países. Adverte para os riscos e consequências da ambição desmedida, sendo, ao mesmo tempo, um conto maravilhoso e uma história exemplar. O peixe aparentemente indefeso do início da história mostra-se um auxiliar mágico poderoso, mal disfarçando o exercício de um poder de deidade, recompensando e punindo quando a ganância torna-se sacrilégio. Impossível não recordar o peixe divinizado de várias culturas e épocas (elamita, bramânica, budista, babilônica) e que, por fim, tornou-se símbolo e emblema do cristianismo. Talvez seja um resquício do culto o deus sumério Oannes, corpo de peixe e cabeça e pés humanos, reminiscência de out

CORDEL CANTA CAYMMI

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Esta postagem é uma reprodução do Blog do poeta Marco Haurélio — CORDEL ATEMPORAL Graças a Juliana Gobbe, poeta, ativista e agitadora cultural, o centenário de Caymmi não passou em branco no meio cordelístico. Cinco autores de cordel foram convidados para participar de um projeto que, entre outras coisas, incluí a criação de um livro digital sobre o cantor e compositor baiano, nascido em 1914. O livro, lançado em um evento em homenagem ao músico, ocorrido em Atibaia (SP), no dia 12 de dezembro, foi apresentado pelo celebrado escritor e jornalista Audálio Dantas, idealizador da memorável exposição 100 Anos de Cordel, de 2001. Abaixo, alguns trechos do livro que contou com projeto gráfico de Daniel Caribé. A versão completa pode ser acessada  AQUI . Acontece que eu (também) sou baiano Autor:   Marco Haurélio Eu, que nasci na Bahia, Não sei de onde você é, Mas o que sei é que sou Devoto de São José, E no mês de março sempre Mostro ao mundo min

A VOLTA AO MUNDO EM OITENTA DIAS, VERSÃO EM CORDEL (Coleção clássicos em cordel).

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Meus amigos, triunfar seguindo os passos de Fileas Fogg, foi também para mim uma grande conquista. E isso só foi possível, graças as valorosas companhias de Maércio Lopes, Marco Haurélio e da Editora Nova Alexandria. Veja agora o que disse o editor, coordenador da coleção e apresentador da obra, poeta Marco Haurélio. Amigos, é com muita satisfação que comunico a publicação de mais um título da coleção Clássicos em Cordel, da Editora Nova Alexandria . O autor é Pedro Monteiro e o título por ele revisitado é A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, de Júlio Verne. Além disso, depois de muito tempo, voltei a assinar uma apresentação da coleção que coordeno desde 2007. As ilustrações em xilogravura, geniais, são de Maércio Lopes. Aguardem, para breve, o lançamento. Mas, antes, fiquem com as estrofes de abertura: Da obra de Júlio Verne Serei fiel ao roteiro, Nos passos de Fileas Fogg O notável cavalheiro, Reescrevendo a história Deste grande aventureiro. Contarei s