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CHICÓ, O MENINO DAS CEM MENTIRAS * Autor PedrO MonteirO* por Marco Haurélio

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O poeta, ator teatral e agitador cultural Pedro Monteiro estreou com o pé direito na Literatura de Cordel, com o precioso folheto Chicó, o Menino das Cem Mentiras. Pedro foi buscar inspiração nos contos populares para compor a célebre figura do mentiroso presente em todas as literaturas de todas as épocas. Meu estimado leitor, Peço aqui vossa atenção Pra falar dum Coronel, Um homem sem coração, Que se rende a um menino, Como segue a narração: O Coronel atendia Por nome de Nicanor, Era um sujeito perverso Do coração sem amor, Que oprimia e matava O povo trabalhador. Aos berros ele dizia, Batendo forte no peito, Que o desígnio da morte Era o seu maior feito, E só quem ele queria À vida tinha direito. Do jovem ao ancião, No chicote ele tratava, E quando ouvia um não, A sua ira aumentava, Mesmo que fosse mulher, Sem piedade a matava. Como todos têm seu dia, O Nicanor teve o dele. Estando preocupado Com um assunto que ele Preferia nem le

FACE FEMININA

Mulher, um ser mitigante de volúpia curiosa, é natureza pulsante tal qual a flora ditosa; tem meiguice e sutileza, contendo encanto e beleza qual o perfume da rosa.

ABRAÇO

Candura e delicadeza Por um abraço trocado, Afinidade e grandeza De quem faz nobre tratado, Pela tinta da emoção, No papel do coração, Carimbo e rogo firmado. PedrO MonteirO

LUZ

Pelas estradas da vida meu rogo será patente, Que Deus esteja presente Guiando o seu dia a dia, Nos caminhos da verdade, Bendita felicidade, À luz da sabedoria. PedrO MonteirO

ALENTO DA MIRAGEM

O tempo passa e eu fico Contigo no pensamento. Procuro dentro do espelho Na lupa do sentimento E se vejo a tua imagem, O mistério da miragem Acaba o  meu desalento. PedrO MonteirO

AMOR A NATUREZA

Quero amar a natureza, Pelo mister que ela tem, Numa ação humanitária Solicitude de quem, Pela face da bondade, Promove a felicidade Para ser feliz também. Como pode meu senhor O homem não ter noção Que destrói nosso planeta Em nome da construção? E depois ainda enseja No caminho da Igreja Clamando por salvação! Nos ditos do livro santo, Dos que ouço e tenho lido, Seria bom que tivesse Um termo constituído: —“Proteger a natureza É um gesto de grandeza E também ser protegido”. PedrO MonteirO Nota* Esta poesia, mesmo na sua simplicidade, tem a intenção de contribuir para uma melhor reflexão, visando caminhos que possam melhorar a harmonia entre homem e planeta. Sendo que, o seu autor acredita ser o respeito e a preservação à natureza a maior contribuição para este propósito.

ALERTA ELEITORAL

Não é prudente embarcar no voto de ocasião, para não se lastimar num mar de decepção, depois de referendar um político ladrão. PedrO MonteirO

ZELO

Pensar atitude nobre é ter zelo pelo nome, Pois quem se junta com porco, decerto, farelo come! PedrO MonteirO

ABATE

Oitiva de delação sobre hasta delinquente, falando em corrupção dá um nó na minha mente: num imbrólio magnífico, tem rede de frigorífico abatendo presidente! PedrO MonteirO

PÓDIO

Têm certas coisas na vida Boas de comemorar, Qual ganhar uma corrida, Pódio em primeiro lugar, Onde o tempo é relicário Ao marcar no calendário Um xis pra se aposentar! PedrO MonteirO

POSTURA

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A paz que queremos ver Nas multidões coloridas, Como fruto da igualdade, Todas as cores unidas Em sublime convivência E sendo essa consciência Orgulho das nossas vidas. E tanger do nosso meio O preconceito e impostura Que geram perversidade, Achincalhando a ternura, Como um nó em nossa vida Faz uma tela florida Ser a mais tosca pintura. Só quem prossegue em caminhos Que a democracia traça, Respeito às diferenças De gênero, credo e raça, Deixa de ser mero ouvinte Da Carta Constituinte, Quando relida na praça! PedrO MonteirO

HIPÓCRITA SANTIDADE!

Quem posa de companheiro destilando falsidade, é hipócrita santidade, pois seu Deus é o dinheiro!                           PedrO M.

JUSTIÇA OU (IN...)

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A justiça que falha, nunca tarda, Tem postura concisa e soberana, Quem vê diferente é quem se engana, Pel a pequenez de um grão de mostarda. Das multicores, ela, tem cor parda, Ofuscando o meu campo de visão, Inibindo a minha compreensão: Qua l o vento que move este moinho? Do mosaico só pego um pedacinho P ois sou apenas um quase cidadão. PedrO MonteirO