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PIAUÍ SAMPA 2010 JÁ É SUCESSO!

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***** A mostra Piauí Sampa 2010 oferece oportunidade de um passeio por este enigmático estado nordestino, desvendando seus sabores e costumes, através da gastronomia, artesanato, apicultura, turismo, e grandes riquezas folclóricas e a história de um povo espirituoso e empreendedor, transformando matéria prima em negócios. A mostra vai de 24 a 30 de Maio no Shopping Eldorado Av. Rebolças, 3970 – São Paulo www.piauisampa.com.br Em vinte quatro de maio Noite de segunda feira, Quem foi ao Shopping Eldorado Teve que pegar fileira. Era a Piauí em Sampa, Feira que a Roberta, estampa Em sua página primeira. Aparecem na foto: O Vaqueiro Juarez, Aldy Carvalho, a Jornalista Roberta Rocha e Pedro Monteiro.

O TEAR

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No tear temos a ponte E também o corrimão, Mas para fazer os fios Precisamos algodão Fruto colhido da mente Em busca de criação. Que a natureza nos ouça No seu jeito de escutar, Sobre a teia que tecemos Num dadivoso tear, Faça o favor de ouvir tudo E só depois decifrar. Pondo na nossa algibeira Farta determinação Repuxaremos os fios Do saber, da inspiração, Candeia do pensamento No leme da evolução. Somos o tear da vida Urdindo o seu pelejar, Um par de fios tecidos Pelas Ondinas do mar Num teimoso vai e vem, Sem jamais desanimar.                       PedrO  M.

EU E VOCÊ

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Tem na sábia natureza Um constante pelejar, Vejo uma folha caindo  Outra nascer no lugar. As estrelas incandescem E depois desaparecem Para o Astro-Rei brilhar. Nos férteis campos da mente, Morada da criação, Vamos fazer a colheita À luz da imaginação, E do fruto recriar Jeito novo de plantar Mais uma sábia lição. Nessa magia da vida Quero te reconhecer, Da caminhada do bem Não vamos desvanecer De semear igualdade No jardim felicidade Que haverá de florescer!                                       Pedro M.

BRIGA POR UM TOSTÃO

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  Um próspero comerciante, muito sovina, mas que honrava muito sua palavra, por isso mesmo, era comum receber convites para apadrinhar crianças da região em que morava. O segredo para seu sucesso consistia em não perdoar dívidas - Isso não; dizia ele, dívida é dívida! - Nos seus negócios de compra e venda, dinheiro emprestado, qualquer que fosse a pendência, a menor quantia que fosse, ele ia atrás e recebia, mesmo que para isso tivesse que ir às vias de fato. Certa vez um compadre seu fez uma valiosa aposta com outro ricaço da região, afirmando que faria o compadre quebrar a jura, mesmo que fosse com, apenas, um tostão! Aposta feita, ele foi até o compadre e fez-lhe uma compra deixando pendente um tostão, com a promessa de fazer o acerto no próximo final de semana. Dívida contraída, imediatamente, saiu e avisou para o outro, com quem havia feito a aposta, este, mais uma vez garantiu: - esta aposta já está ganha! - Acrescentando: - Conheço muito bem aquele avarento e sei bem que até no

VOCÊ TAMBÉM CONTOU DA VACA?

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  Dizem os mais velhos que um homem desonesto criava um papagaio esperto como mais não podia ser. Esse dito homem, um dia, resolveu abater uma vaca de propriedade de um compadre seu. Como o dono da vaca era também seu vizinho, ele não pôde estender nem o couro nem a carne no varal, como geralmente se faz. Assim, sacrificou a maior parte da carcaça, aproveitando somente as carnes mais nobres, enterrando o resto numa grande vala. O papagaio, bicho que tudo observa, ficou de olho no malfeito. Correndo a notícia do sumiço da vaca, o espertalhão, quando indagado pelo compadre se sabia de algo, desconversou. O papagaio tagarela não deixou barato: — Paco-papaco! Tira a vaca do buraco! Mesmo o sujeito negando, o compadre saiu dali de orelha em pé. Aí formou-se uma comitiva, com o dono da vaca roubada, o delegado e o padre, para interrogar o papagaio, e a desgraceira foi feita. O cabueta apontou o lugar, onde a comissão encontrou o couro e o restante da carcaça. O sujeito livrou-se da cadeia, p

DOUTOR EM ACENO

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Num reino distante, o rei havia mandado seu filho ao estrangeiro para que estudasse e aprendesse muitas sabedorias.  Após diplomar-se em diversos saberes, incluindo a comunicação por sinais, o moço voltou para sua terra natal, onde foi exaltado e aclamado como Doutor em Aceno.  Com a notícia da chegada do filho, o rei mandou preparar um grandioso banquete, numa festa repleta de ilustres convidados, escolhidos a dedo para a ocasião.  Além das autoridades, intimaram o rapaz mais sabido daquele reino para se medir com o filho do rei. Não havia nada de reconhecimento no tal convite a não ser enaltecer o Doutor. No dia do da festa, os lugares foram distribuídos de forma que o moço tomasse assento à mesa em frente ao príncipe. Ocorre que, faltando poucas horas para o evento, o tal moço foi acometido de uma terrível dor de barriga. Medo puro. O que fazer? Por sorte, ou por azar — vamos saber daqui a pouco —, ele tinha um irmão gêmeo. Cara de um focinho do outro, como lá dizem. Na família, o p

FRANCISCO: O MENINO DAS CEM MENTIRAS

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                        Era uma vez , um matuto de nome Zé Conrado que morava com sua mulher Filó e seus sete filhos: Pedro, Raimundo, Maria, Antônio, Bento, Jacó e o caçula Francisco, também chamado de Chicó. Viviam da pequena criação de animais e de lavoura, em terras do senhor Nicanor, um poderoso coronel daquela região. Mas num ano de forte estiagem, com os negócios indo de mal a pior, o Coronel entrou em forte depressão. Buscando descontração para amenizar suas angústias, culpas e remorsos por tantas maldades praticadas, resolveu, então, pagar para quem lhe contasse mentiras, como forma de distrair-se. O matuto Zé Conrado, por sua vez, afirmou: — Eu não vou até o Coronel, mas se ele vier a mim, garanto contar-lhe até cem mentiras e ele nem precisa pagar por isso!   O Coronel soube da história e, depressa, saiu com doze capangas para a casa do matuto e, antes, fez um juramento: Se ele não cumprir o prometido, arranco-lhe o couro a chicotadas! Quando avi